terça-feira, 9 de agosto de 2011

O rei da noite


Ficou fosco o brilho da noite carioca! Não estou aqui para condenar a truculência que culminou no óbito, covardia desmedida, tiro nas costas, sensacionalismo que não merece gastar palavra, deixo isso para vender jornal e elucidar o caso. O bom mesmo é falar da euforia, vibração, elementos que nunca faltaram para Marcelo, um cara folclórico, conhecido, querido, principalmente por aqueles que sabiam se divertir, viver bem. Acordei com o susto da notícia, o sábado de dia azul ficou cinza, a morte chegou de maneira bruta, fez por um momento a vida parecer tão pouco. Porém foi um ledo engano, esse cara soube bem como levar a sua, saboreando cada minuto.
Nessa época em que sofremos uma epidemia de depressão, Bicudo doava alegria, agregava amizades, reunia gente, amava isso tudo. Era um bando social, comandado por um maestro amador que capitalizava carinho, calor humano. Sua morte bruta não apaga a graça da sua existência, essa eterna festa que fazia da vida. Muita gente se divertiu com essa figura que não discriminava classe, cor ou opção sexual. Gostava de gente e enquanto tiver uma alma viva curtindo uma night, um domingo de sol com praia lotada, vai existir Marcelo Bicudo na memória, deixando seu espirito eterno.

Um comentário:

  1. Marcelo realmente era um cara no 1000!! Sentiremos sua falta...fica com Deus!!!

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