
Karina seguiu intrépida a multidão contente. O centro curtia a euforia da festa pagã. Gelo de escama, cerveja quente e até um chapéu panamá roubado na muvuca. Assim saiu o escravos, único bloco capaz de fazer o executivo trocar o terno pela roupa de piranha e cair na gandaia pela rio branco tomando chuva de ar condicionado. O alívio estava contido na caipirinha, tanta gente, tantas possibilidades descendo com Karina. O tumulto carrega seu corpo, mas ela não pertence, não repara na marchinha, seu silêncio é impenetrável, sua fantasia de odalisca é obscena, atrai olhares porém as lagrimas nos seus olhos espantam na mesma velocidade.
Não poderia existir vilã pior, uma entidade mais ferina que bate bola ensandecido. O carnaval fechou as portas para Karina que indiferente sumiu na praça quinze a bordo da velha barca deslizando pela Bahia de Guanabara. Não deixou saudade, nem mesmo curiosidade. Karina triste cometeu um erro fatal. E não foi culpa da fantasia, nem da ousadia, vacilou feio por não saber em que parte do caminho esqueceu sua alegria.
Não poderia existir vilã pior, uma entidade mais ferina que bate bola ensandecido. O carnaval fechou as portas para Karina que indiferente sumiu na praça quinze a bordo da velha barca deslizando pela Bahia de Guanabara. Não deixou saudade, nem mesmo curiosidade. Karina triste cometeu um erro fatal. E não foi culpa da fantasia, nem da ousadia, vacilou feio por não saber em que parte do caminho esqueceu sua alegria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário