terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Com refresco é mais barato


Hoje comi um quibe, uma droga de quibe! Fui vítima da febre que invadiu o ramo de lanches rápidos, as pastelarias chinesas. Nada contra a gordurosa culinária, peculiar em fast-food, e sim a invasão das lanchonetes baratas (e com baratas) pela cidade.
Os vira-latas estão em extinção e a quem diga que apesar da coincidência o pastel de carne tem seu charme. Sou um admirador de comer besteira na rua, caio em tentação vez por outra, mas esses lanches são sempre parecidos, o mesmo gosto, os mesmos rostos e pior, estão tomando o lugar de todo mundo. Na busca de um petisco barato para alimentar o meu pneu de cada dia acabo tropeçando com um china. Quero o direito de acordar minha azia com algo mais gostoso, estão aposentando a senhorinha que sob seu avental imundo confeccionava uma saborosa coxinha na cozinha do bar. Deixo o meu protesto, o quibe devia continuar sendo talento de árabe, pizza do italiano e o churrasco grego (que de grego só tem o mal estar que causa depois), do nordestino. Acho que nossos amigos orientais deviam voltar para o rolinho primavera.

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