
Na década de oitenta, Niterói e São Gonçalo conviviam com o medo de um grande justiceiro. Um cara cheio de “parada” errada e cuja principal característica era matar. Fazia isso rindo, por qualquer motivo, qualquer dinheiro. O terror da policia, ladrão e maconheiro atendia pelo cândido apelido Passarinho.
Numa época de bandidos românticos, era possível andar pelas ruas de madrugada, beber cerveja quente em festa americana, sem estrelar a primeira página dos jornais, de cinqüenta centavos, como cadáver.
O jovem era dono da madrugada com suas brincadeiras bobas, normalmente causadas pelo teor alcoólico exagerado. Cláudio, acima da média, no quesito loucura, curtia o sábado com o seu fiel escudeiro, Carlinho.
A festa era em São Gonçalo. No trajeto, cerveja, velocidade e um carro ao lado “abarrotado” de mulheres, ótimo motivo para iniciar uma perseguição implacável. Só que as mocinhas desinibidas não estavam sozinhas no veículo: havia um tiozinho na direção.
-Aí coroa, tá cheio de mulher! Passa umas pra cá! - brincou Cláudio, enquanto Carlinho puxava na memória de onde conhecia aquele senhor tão familiar.
-Gostou garotão? Quer vir buscar? - deu corda o “cinqüentão” com um sorriso cínico, que Cláudio não foi capaz de perceber, mas estremeceu toda a estrutura de Carlinho.
-Cláudio, é Passarinhoooooo! - gritou Carlinho pálido. Lembrou do baile no qual os amigos apontaram aquela figura, como o famoso matador.
Cláudio não teve tempo de mudar de cor, cantou pneu e só desacelerou quando viu que não foi seguido.
Ficou no susto. Os dois ficaram bom tempo com medo de reencontrar Passarinho pela noite.
O matador, provavelmente, levou na esportiva. Afinal de contas, era muito alpiste para apenas um passarinho.
Numa época de bandidos românticos, era possível andar pelas ruas de madrugada, beber cerveja quente em festa americana, sem estrelar a primeira página dos jornais, de cinqüenta centavos, como cadáver.
O jovem era dono da madrugada com suas brincadeiras bobas, normalmente causadas pelo teor alcoólico exagerado. Cláudio, acima da média, no quesito loucura, curtia o sábado com o seu fiel escudeiro, Carlinho.
A festa era em São Gonçalo. No trajeto, cerveja, velocidade e um carro ao lado “abarrotado” de mulheres, ótimo motivo para iniciar uma perseguição implacável. Só que as mocinhas desinibidas não estavam sozinhas no veículo: havia um tiozinho na direção.
-Aí coroa, tá cheio de mulher! Passa umas pra cá! - brincou Cláudio, enquanto Carlinho puxava na memória de onde conhecia aquele senhor tão familiar.
-Gostou garotão? Quer vir buscar? - deu corda o “cinqüentão” com um sorriso cínico, que Cláudio não foi capaz de perceber, mas estremeceu toda a estrutura de Carlinho.
-Cláudio, é Passarinhoooooo! - gritou Carlinho pálido. Lembrou do baile no qual os amigos apontaram aquela figura, como o famoso matador.
Cláudio não teve tempo de mudar de cor, cantou pneu e só desacelerou quando viu que não foi seguido.
Ficou no susto. Os dois ficaram bom tempo com medo de reencontrar Passarinho pela noite.
O matador, provavelmente, levou na esportiva. Afinal de contas, era muito alpiste para apenas um passarinho.
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